segunda-feira, 22 de abril de 2013

Garçons Judeu kosher



Já ouviu falar em garçons kosher?
Festas com cardápio judaico têm jovens de quipá na brigada de serviço.



garcons kasher
Judeus praticantes que trabalharam no casamento de Ivo e Eleonora Rosset: só eles podiam tocar nas bebidas

O casamento de Eleonora e Ivo Rosset, realizado há duas semanas na Casa Fasano, chamou atenção por um detalhe incomum: entre os oitenta garçons, uma dezena usava quipá. Para celebrar sua união civil, o casal recebeu 400 convidados com um almoço kosher. Além de um cardápio elaborado segundo preceitos da Torá, o livro sagrado do judaísmo (leia quadro), foram servidas garrafas do vinho Château Giscours e do champanhe Laurent-Perrier, confeccionados sob a rígida orientação de rabinos.
Para não perder a característica de alimentos sagrados, tais bebidas só podem ser manuseadas por judeus praticantes, ou seja, que respeitam os diversos preceitos religiosos, entre eles o Shabat. O estudante de direito Sami Cytman foi um dos jovens recrutados para a tarefa. Ele e os colegas receberam 200 reais cada um para atuar por algumas horas como garçons especializados. Questionado pelos presentes, Cytman explicava que, "do momento em que é rompido o lacre até o consumo da última gota", as garrafas teriam de ficar sob a vigilância de um judeu praticante.
O costume a que ele se referia é aplicado a um tipo específico de bebida kosher: as chamadas não-mevushal, elaboradas à base de uva e não pasteurizadas.
Fotos Fernando Moraes e Mario Rodrigues
 
casherizar
Tradição: com um lança-chamas, o rabino Richard Tamezgui "casheriza" a cozinha do Leopolldo Itaim. À esq., o estudante Sami Cytman serve vinho kosher no bufê França

Antes restrito a festas religiosas, o cardápio judaico é servido atualmente em bufês como França, Leopolldo Itaim, Charlô e Casa Fasano. Cada um deles realiza ao menos cinco eventos kosher por mês. A comerciante Rita França, sócia do bufê que leva seu sobrenome, afirma que, nos últimos tempos, virou tendência recrutar jovens judeus para trabalhar em tais festas. "Eles despertam a simpatia dos convidados, que percebem estar diante de um ritual especial", diz. Organizar um banquete kosher exige uma preparação muito diferente da de uma festa comum. Em primeiro lugar, os membros mais tradicionais da comunidade só freqüentam bufês que tenham a aprovação de sua sinagoga.
Dias antes do evento, um rabino precisa ir ao local para "casherizar" a cozinha. Munido de um maçarico ou lança-chamas, o religioso faz orações e direciona o fogaréu para as panelas, a bancada de aço inox e o fogão industrial. Utilizando água quente, higieniza pratos, copos e talheres. "O calor elimina os vestígios de outros alimentos, purificando o ambiente para que a comida possa ser preparada", afirma o rabino Richard Tamezgui. Quando ele termina o serviço, o ambiente é lacrado e só é reaberto na hora de preparar o jantar.
Do momento em que se acende o fogo até o fim da festa, cada detalhe da refeição kosher precisa ser fiscalizado por uma autoridade religiosa judaica. Por isso, supervisores como Eduardo Tamezgui, irmão do rabino Richard, costumam trabalhar tanto quanto os cozinheiros. Na semana passada, Eduardo permaneceu cinqüenta horas ao lado da equipe da Casa Fasano para garantir que um jantar oferecido pela construtora Cyrela Brazil Realty saísse conforme o previsto.
"É meu dever certificar que todos os produtos utilizados no preparo dos pratos são kosher", conta. "Quanto aos alimentos naturais, como verduras, legumes e cereais, devo analisá-los detalhadamente para verificar a existência de impurezas ou insetos." Profissionais como ele recebem de 300 a 800 reais por evento. Além da fiscalização propriamente dita, precisam peneirar a farinha de trigo e quebrar os ovos de galinha um a um, com o objetivo de eliminar os que contenham vestígios de sangue.
Fernando Moraes
 
supervisao
A quatro mãos: o trabalho do cozinheiro Robson Lima, da Casa Fasano, é fiscalizado pelo supervisor Eduardo Tamezgui

Os bufês têm de abrir suas instalações para a casherização e possuir duas cozinhas separadas: uma para o preparo de carnes e outra para o de laticínios. É necessário ainda adaptar o cardápio. As massas são feitas com leite kosher ou de soja, o hambúrguer é de carne vegetal e os doces levam chocolate amargo, sem leite. Por todo esse cuidado, as casas de festas costumam cobrar cerca de 20% mais dos clientes que optam pelo serviço kosher. "Apesar de trabalhoso, é um tipo de evento lucrativo, e a procura vem aumentando ano a ano", explica Guilherme Crissiuma, do Leo-polldo Itaim.

Andrea Fasano e Patrícia Filardi, sócias da Casa Fasano, passaram a prestar serviços para a comunidade judaica há um ano e meio e também não têm do que reclamar. "O mais recompensador é conseguir fazer comida kosher digna das melhores cozinhas internacionais", diz Andrea. "Em vez de pratos tradicionais judaicos, fazemos a mesma massa e o mesmo risoto que deram fama ao Fasano, mas seguindo os preceitos da Torá."
 
As regras da comida judaica
Do hebraico "adequado, próprio, autorizado", kosher é todo alimento fiscalizado e aprovado pelo Rabinato Judaico. Não se trata de um tipo de culinária, mas de um processo de preparo que obedece a preceitos da Torá, que existe há quase 6 000 anos
• É proibido misturar carne e laticínios em uma mesma refeição. Na cozinha onde se preparam carnes não se manuseia ou armazena leite, e vice-versa
• Só se come carne de mamíferos ruminantes com cascos fendidos, como o boi e o cordeiro
• Entre as aves, são permitidos apenas frango, pato, peru e ganso
• Das espécies de peixes, são liberadas todas as que têm escamas e nadadeiras
• O consumo de crustáceos e frutos do mar é proibido
• Da fabricação até o engarrafamento, as bebidas à base de uva – suco, vinho, champanhe e conhaque – têm de ser supervisionadas por autoridade judaica
• Frutas, verduras e cereais são fiscalizados para garantir que estejam livres de insetos e impurezas
• O fogão deve ser aceso por um judeu praticante. Se a chama apagar, somente ele pode reacendê-la
 selo casher
• Desde que seus ingredientes levem o selo do Rabinato (à esq.), refeições da culinária italiana, brasileira ou oriental são consideradas kosher. Nos sites www.bdk.com.br e www.bka.com.br há listas com todos os alimentos certificados.

paiadas

Restaurante Francês



Um Judeu, em dia de comemoração conjugal, leva a sua esposinha a um restaurante francês, alto nível (a situação recomendava...). Chegando lá comeram sem olhar preço. Era tudo felicidade, até que o educado e sorridente judeu pede a conta.
Ao ver a despesa de R$ 600,00, ele se assusta e começa a reclamar:

- Ei, alto lá! Nós não comemos couvert.

- Estava aí senhor, não comeu porque não quis! Dispara o garçom.

- Mas, meu Senhor, Nós também não tomamos este champanhe francês que nem o nome sei falar direito.

- Estava aí senhor, não bebeu porque não quis! Repete o garçom ironicamente.

-Meu Senhor, e esta sobremesa, além do preço absurdo, também Nós não comemos.

- Estava aí senhor, não comeu porque não quis! Repete o garçom, debochadamente.
Furioso com o garçom, o judeu dispara:

- Tudo bem: R$ 600,00, menos os R$ 500,00 por você ter transado com a minha mulher...
E o Garçom interrompe:

- Êpa! Mas isso é um absurdo, eu nem olhei para a sua esposa, senhor.

E o judeu já se levantando, respondeu:

- Estava aí Senhor, não comeu porque não quis...


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  • Provérbios judaicos

    .נפלה האבן על הקדרה, אוי לקדרה. נפלה הקדרה על האבן, אוי לקדרה
  • "A pedra caiu no arremessador? Desgraça para o arremessador. O arremessador caiu na pedra? Desgraça para o arremessador."
  • "Num restaurante, escolha uma mesa perto de um garçom".
  • "Se quiser que os outros pensem que você é muito inteligente, simplesmente concorde com eles."
  • "Confia em Deus, mas amarra o teu camelo."
  • "Aquele que come sozinho, morre sozinho."

[editar]Pensamentos rabínicos

  • "Da felicidade ao sofrimento é somente um passo; do sofrimento para a felicidade parece demorar uma eternidade."
  • "O homem que pensa poder viver sem outro está equivocado; o homem que pensa que os outros não poderão viver sem ele, está ainda mais equivocado."
  • "Nenhum castigo é pior do que passar uma noite sem dormir"
  • "O sorriso é uma das grandes armas do homem."
  • "O sono é o melhor médico."
  • "Quando a sorte entra em casa, ofereça-lhe uma cadeira para se sentar."
  • "Você não necessita de inteligência para ter sorte, mas necessita de sorte para ser inteligente."
  • "As grandes tempestades não duram muito assim como as grandes felicidades não são eternas"
  • "O tempo é capaz de transformar tudo"
  • "O melhor médico é o tempo."
  • "Com tempo até o urso aprende a dançar."
  • "Uma das grandes virtudes do homem é saber tolerar."
  • "O trabalho mais duro do mundo é não fazer nada."
  • "Devem-se fixar os valores das coisas conforme a sua real utilidade."
  • "Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o instruído é a estação da colheita."
  • "Só o forte e corajoso é capaz de se livrar de um vício."
  • "Mais importante do que vigiar os outros é controlar os próprios passos."
  • "Se você se vinga, estará a regredir. Se sabe perdoar, estará a progredir."
  • "A vingança jamais poderá ser o consolo."
  • "Quando o vinho desce, solta-se a língua do homem"
  • "Não faça ao seu semelhante aquilo que para você, é doloroso"

[editar]Talmude

  • "Sábio é aquele que de todos aprende. É forte o que vence a si mesmo. Rico o que se contenta com o que possui. Só aquele que respeita a pessoa humana merece por sua vez respeito."
  • "O mau sonho pode ser pior do que um castigo."
  • "A tentação é doce no início e amarga no fim."
  • "Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem."
  • "Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar."
  • "Grande é a dignidade do trabalho, pois honra os trabalhadores."
  • "Quem acrescenta coisas à verdade está a diminui-la."
  • "A verdade fica de pé, a mentira cai. A mentira é comum, a verdade incomum."
  • "Não envergonhes os outros e não serás envergonhado por eles."
  • "O homem que cometeu um erro e se sente envergonhado tem a sua falta perdoada."
  • "Quando o vinho entra, os segredos saem."

Piada


m bem conhecido anti-semita entra num bar lotado e está prestes a pedir uma bebida quando vê um cara perto, vestindo um kippa, tsitsit e payots.
Ele não precisa ser um Einstein para saber que esse cara é judeu.
Então ele grita bem alto em tom de provocação, até o garçom para que todos possam ouvir:
- Bebidas para todos aqui, garçom, mas não para aquele judeu ali.
Logo após as bebidas terem sido entregues, ele percebe que o cara judeu está sorrindo e, acenando para ele, diz ‘Obrigado’ com uma voz igualmente alta, para que todos possam ouvir.
Isso enfurece o anti-semita que em voz alta, mais uma vez encomenda bebidas para todos, exceto para o judeu.
Mas, como antes, isso não pareceu preocupar o cara judeu que continua a sorrir, e novamente agradecer com um gesto de assentimento com a cabeça
Então o cara pergunta ao garçom:
- Qual é o problema daquele judeu tonto? Pedi duas rodadas de bebidas para todos no bar, exceto para ele, e tudo o que o chato bobo faz é sorrir e agradecer-me disso em voz alta. Ele é louco?
- Não! – respondeu o garçom, apenas o dono desse bar.

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