segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Gravata Borboleta




A origem da gravata data do século XVII, na França, sob o reinado de Luís XIV. Entre seus batalhões, alguns formados por mercenários, o rei empregava soldados croatas, que eram reconhecidos facilmente por um grande lenço usado ao redor do pescoço. Era o nascimento do Plastrão (gravata longa, cujas pontas se cruzam obliquamente). A palavra “gravata” é uma corruptela de “croata”.
A moda foi mais do que bem vinda, inclusive pelos cirurgiões da época que usavam colarinhos enormes. Era um alívio para eles poder operar prendendo suas golas de pontas longas com o novo laço. Logo, antes do seu modelo mais comum, a gravata surgiu como gravata borboleta, nome que vem obviamente do seu formato.
Uma curiosidade: o escritor Balzac, achava que a borboleta, além de peça do vestuário, tinha uma função importante no estado de saúde de quem a usava. Sabe-se lá por quê. Talvez por isso, exista um quadro de Manet, onde vemos uma moça nua, mas sem dispensar a gravata.
Frank Sinatra popularizou a gravata borboleta nas décadas de 40 e 50. São comuns os filmes, fotos e capas de disco onde ele aparece com uma borboleta de laço desfeito, jogada displicentemente em volta do pescoço. O mais prático da borboleta é que você nunca corre o risco de pingar molho na gravata.


A gravata é uma tira de tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um laço ou nó na parte da frente. Peça predominantemente do vestuário masculino mas que foi introduzida ao vestuário feminino como símbolo de igualdade e independência do sexo.[carece de fontes?]
O termo gravata deriva do francês "cravate", que por sua vez é uma corruptela de "croat", em referência aos mercenários croatas, que primeiro apresentaram a indumentária à sociedade parisiense.


Provavelmente, a primeira utilização de objetos de forma semelhantes às gravatas hoje conhecidas foram identificadas entre os egípcios. Arqueólogos identificaram em torno do pescoço de múmias egípcias uma espécie de amuleto conhecido como “Sangue de Ísis”. Esse objeto em ouro ou cerâmica possuía a forma de um cordão arrematado com um nó, cuja função seria de proteger o finado dos “perigos da eternidade".
Outra possível origem da gravata remonta há milhares de anos, quando os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti usavam um cachecol com um nó em volta do pescoço como símbolo de status e de elite entre as tropas, de forma semelhante à gravata hoje conhecida.

Até uma época recente, imaginava-se que os romanos fossem os pioneiros no uso da gravata, como ilustra a famosa coluna de Trajano, em que pode ser visualizada ao nível do pescoço uma peça semelhante à gravata, conhecida como focale. Acredita-se que este acessório tenha sido utilizado pelos oradores romanos com o objetivo de aquecer suas gargantas. Atribui-se a introdução da gravata aos soldados mercenários croatas a serviço da França durante a Guerra dos Trinta Anos. Os pedaços de tecidos, atados ao pescoço dos soldados com distintivos laços, teriam causado enorme alvoroço em toda a sociedade parisiense. Tal acessório era usado como distintivo militar pelos croatas, sendo de tecido rústico para os soldados e de algodão ou seda para os superiores.1
Esses acontecimentos encontram-se no livro francês “La Grande Histoire de la Cravate” (Flamarion, Paris, 1994), conforme a seguinte passagem:
“Por volta do ano 1635, cerca de seis mil soldados e cavaleiros vieram a Paris para dar suporte ao rei Luis XIV e ao Cardeal Richelieu. Entre eles, estava um grande número de mercenários croatas. O traje tradicional destes soldados despertou interesse por causa dos cachecóis incomuns e pitorescos enlaçados em seu pescoço. Os cachecóis eram feitos de vários tecidos, variando de material grosseiro para soldados comuns a seda e algodão para oficiais”. Os franceses logo se encantaram com esse adereço elegante e desconhecido, que chamaram de cravat, que significa croata. O próprio rei Luis XIV ordenou que seu alfaiate particular criasse uma peça semelhante ao dos croatas e que a incorporasse aos trajes reais.

Existem dezenas, mas os mais conhecidos são sem dúvida o nó de Windsor, o meio-Windsor, o nó americano ("Four-in-Hand") e o nó de Shelby, também conhecido com nó de Pratt.
Os nós de gravata são geralmente executados com movimentos da ponta mais larga da gravata, partindo de uma posição inicial em que ambas as pontas ficam caídas ao longo do corpo, até um ponto que varia conforme o comprimento da gravata e a complexidade do nó desejado. No entanto, alguns nós mais complexos são executados com movimentos da ponta fina da gravata. Os nós mais usados iniciam-se com a costura da gravata voltada para dentro, mas existem alguns excelentes nós de gravata (como o nó ordinário e o nó de Shelby (ou de Pratt)) que precisam ser iniciados com a costura exposta para fora.
Curiosamente, o nó mais simples possível é pouco conhecido. É chamado, na análise de Fink e Mao, "nó 3.1" e, pelos franceses, "Petit Noeud". Talvez isso se deva ao facto de, ao contrário dos nós de gravata mais conhecidos, o "Nó Ordinário" ser iniciado com a costura da gravata exposta para fora em vez de voltada para o corpo, e o movimento inicial é feito por baixo da ponta mais estreita (em vez de por cima). A seguir, a ponta larga é movida horizontalmente por cima para o lado oposto do corpo, e por fim completa-se o nó propriamente dito ao passar a ponta larga por dentro do anel assim formado, descendo-o em seguida por entre o anel e o laço horizontal que foi formado inicialmente. Nesse ponto resta apenas ajustar o comprimento e a tensão do nó. O resultado final é literalmente apenas um nó simples em volta da ponta estreita da gravata, mas em muitos sentidos é mais satisfatório do que o popular nó americano.


Passou aquela fase que a gravata borboleta só era usada em ocasiões mais formais, os homens estão usando de uma forma mais fashion e outros até com ela aberta. Já foi o tempo que era combinada apenas com o terno. Mesmo assim queremos mostrar os dois lados de se vestir usando a gravata, inclusive qual lugar você pode usar ou não, seja tradicionalmente ou mais moderno.
A variedade da gravata borboleta é a mesma que a comum, temos modelos estampados com listras, bolinhas (poá), xadrez, micro – desenhos e demais. Além de várias cores: Azul, vermelha, branca, marrom, amarela, amarela, verde, dourada… e colorida com duas ou mais cores.

Como usar e combinar sua gravata borboleta

A gravata borboleta para homens além de ser combinada com terno que é a forma de usar mais tradicional, tá na moda usá-la num traje casual fino digamos assim.
Gravata borboleta com terno
Ela funciona da mesma forma que as gravatas comuns, devem combinar a cor com o paletó e em determinados casos com a camisa social também. Na largura deve haver um espaço de mais ou menos um dedo entre as duas pontas dela e o paletó. Cuidado com a altura, nada de usar com tamanho grande ou gigante igual palhaço.
gravata borboleta com ternogravata borboleta colorida
Usando Gravata borboleta casual ou esporte fino
Nela usamos roupas da nossa rotina diária como camisa, calça jeans, jaquetas e entre outras peças. Ao contrário do terno que é utilizada em ocasiões mais formais socialmente.
gravata borboleta com camisa jeansgravata borboleta para homensgravata borboleta lookcomo usar gravata borboletagravata borboleta como usargravata borboleta casual

Onde posso usar gravata borboleta?

Isso varia do local e ocasião, por exemplo, apesar de ser usada com terno um advogado não pode usar, já um noivo no seu casamento sim. Em determinadas formaturas dá, já outras que não tem tanta formalidade não. Ter cuidado como irá se vestir,  Também não irá desfilar por ai com peito a mostra parecendo um gogoboy, pois o botão da camisa deve estar completamente fechado. Resumindo… tenha bom senso no local e ambiente.

Como dar nó em gravata borboleta

Depois de mostrar os looks masculinos, vamos ensinar os homens como amarrar a sua gravata borboleta. Outra alternativa também é comprar gravatas que vendem com nó já feito e pronto pra ser usado.
como dar nó em gravata borboleta

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