quinta-feira, 2 de maio de 2013

Garçons & Profissionais de Eventos


O profissional de eventos é a pessoa que cuida do planejamento, execução e controle de eventos dos mais diferentes tipos, como: feiras, congressos, encontros, seminários, work shops, exposições, shows, festas, casamentos, aniversários, encontros etc., providenciando tudo o que for necessário para o sucesso do acontecimento. Acima de tudo, deve ser uma pessoa que gosta do que faz, meticulosa, organizada e atenta a detalhes. Deve ser ainda desembaraçada, saber coordenar pessoas e ouvir o cliente.
Veja algumas das dúvidas mais frequentes sobre o profissional de eventos
Onde ele pode trabalhar? O campo de trabalho é bastante vasto. O profissional pode ser contratado de uma empresa especializada, pode trabalhar no setor responsável dentro de uma grande empresa, pode ser um profissional free lancer, que presta assessoria a várias empresas ou pessoas que estejam organizando alguma festa ou evento ou pode ainda ter a sua própria empresa. Na Marc Apoio, você conta com orientação para ingressar no mercado de trabalho.
Como é o mercado de trabalho? É um setor que está em franca expansão. No entanto, como em qualquer ramo, a procura maior é por profissionais bem qualificados e com alguma experiência. Os cursos da Marc Apoio possuem programas ajustados às necessidades do mercado. Nossos alunos saem com o conhecimento necessário para o ingresso numa nova profissão.
Como posso ingressar mais facilmente no mercado de trabalho? Conhecer o que o mercado deseja e estar preparado para atendê-lo sempre facilita o ingresso. A Marc Apoio  mantém contato permanente com empresas e entidades de classe, oferecendo seu banco de dados de ex-alunos como fonte de recrutamento. Além disso, nossos alunos recebem orientação sobre preparação de currículos, entrevistas e outros aspectos ligados à seleção de pessoas por parte das empresas.
Qual é a remuneração? A remuneração de um profissional de eventos varia em função do tipo de trabalho que ele realiza. Pessoas empregadas, normalmente, têm uma remuneração menor que os que trabalham por conta própria, embora haja mais segurança em sua renda. De uma forma geral, os rendimentos de um profissional com responsabilidade de gerenciar eventos variam entre R$ 1.000,00 e R$ 6.000,00.
Quais são os pré-requisitos? Não há pré-requisitos para se ingressar na profissão, mas, de uma forma ampla, o ensino médio completo ou sendo cursado costuma ser exigido pelas empresas.



A indústria de eventos passa a comemorar oficialmente o dia 30 de abril como o Dia do Profissional de Eventos, em São Paulo. Por intermédio da Deputada Célia Leão (PSDB) e com o apoio da ABEOC BRASIL – Associação Brasileira das Empresas de Eventos, AMPRO – Associação de Marketing Promocional, e outras 13 entidades que compõem o Fórum do Setor de Eventos (ForEventos), a Academia Brasileira de Eventos e Turismo encaminhou projeto de lei, já em andamento na Assembleia Legislativa, que institui a data “para homenagear os profissionais que dedicam sua vida ao setor de eventos no Estado de São Paulo, trabalho que preza a identidade do Estado como gerador de negócios, criando e desenvolvendo a qualidade da produção como polo gerador de eventos e dos profissionais paulistas do segmento, fazendo com que a realização de eventos atraia ao Estado participantes e visitantes dos demais estados brasileiros e do mundo.”
O dia 30 de abril foi escolhido por ser a data de aniversário do precursor e responsável pela iniciativa de realização dos grandes eventos no Brasil, Caio de Alcântara Machado, e também será celebrado extraoficialmente em outros Estados do país.
“O profissional de eventos pode estar no cliente, no hotel, no centro de convenções, nas feiras, em associações, em escolas, na empresa de eventos, em sua própria empresa ou como pessoa física, de várias formações, ou seja, o segmento abrange uma quantidade muito grande de profissionais no Brasil. E o país precisa reconhecer o trabalho desse profissional. O organizador de eventos é quem centraliza toda a cadeia produtiva na contratação do local, da mão de obra, do transporte, do receptivo, do hotel, do Buffet, da montagem, da equipe técnica, da segurança etc. São 52 áreas de atividades que ele coordena e supervisiona para um evento”, observa o vice-presidente de Relações Institucionais da ABEOC BRASIL, Roosevelt Haman, também Acadêmico da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e diretor da R.Hamam Eventos, que idealizou a criação da data comemorativa.
“Quando pensamos nesta data, foi para homenagear todos os trabalhadores envolvidos em um evento, desde o porteiro, recepcionista, segurança etc, até os organizadores e empresários do setor, ou seja, todo aquele que trabalha de alguma forma na realização de um evento. Acreditamos que seja o momento de reconhecer o profissional indistintamente.”, afirma a Acadêmica e conselheira da AMPRO, Elza Tsumori.
Para Sergio Junqueira Arantes, Acadêmico e diretor da Eventos Expo Editora, é possível que esta seja a categoria mais ampla que temos no país. “É extremamente abrangente e ainda não é regulamentada. Interessante também observar a importância cada vez mais crescente que o setor passa a ter para a mídia brasileira de forma geral. Boa parte do faturamento dos grandes veículos e mesmo os especializados vem da realização de eventos próprios. Ou seja, dentro desses veículos também há profissionais de eventos”, acrescenta.




A indústria de eventos já representa mais de 3% do PIB nacional, com movimentação superior a R$ 50 bilhões por ano e o setor continua em ascensão. De acordo com estudo que acaba de ser divulgado pela Eventos Expo Editora, a maioria das empresas de eventos (74,6%) aumentou seus investimentos em 2012 e 67% delas confirmou que pretendem investir mais ainda em 2013. Para 65% das empresas entrevistadas houve aumento no faturamento em relação a 2011, sendo que 56% indicaram crescimento superior a 6%. Para 76%, 2013 deve se manter com bons resultados, com crescimento acima de 6%. O aumento de empregos gerados no setor também foi apontado por 54,9% das empresas.

Academia Brasileira de Eventos e Turismo

A Academia Brasileira de Eventos e Turismo foi inaugurada em fevereiro 2006 como Academia Brasileira de Eventos. Iniciativa inédita no país, surgiu da necessidade de nutrir o segmento com pesquisas e dados capazes de prever conjunturas, amparar crises e nortear ações no que se refere às tendências mundiais dos segmentos de turismo e eventos e suas reflexões no Brasil. Tem como objetivo principal trazer, por meio de ações inéditas e programadas, a integração de esforços para a implementação do setor a nível nacional e internacional.
Composta atualmente por 35 acadêmicos efetivos e perpétuos, à semelhança de outras Academias no Brasil e no mundo, tem seu quadro constituído por profissionais notórios dos segmentos de marketing promocional, turismo de negócios, promoção comercial, transporte aéreo, hotelaria e outros. Entre suas principais ações, em 2011 instituiu o Dia do Profissional de Eventos, comemorado em 30 de abril.
Entre alguns dos nomes que já fazem parte da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, estão Anita Pires (Presidente ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos), Armando Campos Mello (presidente da UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras), Carlos Alberto Julio (Tecnisa), Chieko Aoki (Blue Three Hotels), Eduardo Sanovicz (Associação Brasileira das Empresas Aéreas e ex-presidente da Embratur), Eraldo Cruz (Secretario Geral da CNC), Elza Tsumori (Casa Barcelona e Conselho AMPRO – Associação de Marketing Promocional), Gerard Jean (Presidente Riocentro e Riotur, Secretário de Turismo do RJ), Guilherme Paulus (CVC), João De Simoni (conferencista, fundador da AMPRO – Associação de Marketing Promocional), José Wagner Ferreira (consultor, Ex-VP da TAM e ex-presidente da Webjet), Milton Zuanazi (SBTUR, ex-ANAC e Ministério do Turismo), Roland de Bonadona (CEO Accor), Sergio Junqueira Arantes (Diretor da Eventos Expo Editora, Revista Eventos e Premio Caio) e Sergio Pasqualin (Diretor Expo Center Norte).
Os eventos são cada vez mais importantes para o desenvolvimento do Turismo. Tanto que, transformou-se em fonte de atrativo. A cidade de São Paulo é um exemplo de destinação turística que tem como um dos principais tipos de turismo, o turismo de eventos. Mas não é fácil relacionar uma série de outros municípios brasileiros que tenham uma programação anual de eventos, que se aliam com outros atrativos naturais e culturais para formar o produto turístico.
O evento pode ser a motivação principal da viagem, como por exemplo quando você viaja para participar de um congresso ou feira. Pode também ser um elemento da oferta diferencial, como no caso de uma manifestação cultural existente em ma determinada localidade turística.
Percebemos, então, que os eventos são na realidade programações organizadas com a finalidade de motivar e orientar a clientela na visita de uma cidade, principalmente nos períodos de ociosidade da oferta, proporcionando, assim, um melhor aproveitamento dos seus atrativos.
Essas programações aumenta o consumo e o lucro do núcleo no período de baixa estação, e estabiliza o seu faturamento, equilibrando o mercado turístico, relações de troca de dinheiro por mercadorias e serviços ligados diretamente ou indiretamente ao turismo.
Em resumo os eventos são importantes para turismo porque trazem os seguintes benefícios:
  • Os eventos criam oportunidades de viagens. Em geral, nos eventos com objetivos profissionais, as próprias empresas ou instituições interessadas costumam destacar especialistas para representá-las e, para tanto, custeiam a inscrição, a viagem e os gastas de hospedagem de suas responsáveis que muitas vezes se fazem acompanhar das familiares.
  • Ampliam o consumo e, em conseqüência, o lucro no núcleo receptor. Quase sempre, o participantes de eventos aproveita a viagem para passeios, compras, ECT., gastando mais do que o turista comum. Tende, também, a prolongar sua programação no núcleo, além dos dias de duração para programações extras.
  • Permitem a estabilidade dos níveis de emprego do setor turístico, pois reduz a sazonalidade do turismo. Somente a estabilidade nessas área consegue estimular a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializados e, ao mesmo tempo, criar condições para a fixação dessa mão-de-obra especializada no setor.
  • Promovem indiretamente o núcleo receptor. Através da divulgação que é realizada para cada evento, antes durante e depois do acontecimento.
  • Geração de emprego direto e indireto, renda e impostos.

Dos 3,4 trilhões de dólares gerados anualmente pelo turismo, 850 bilhões advém do turismo de eventos, com taxa de crescimento anual de 30% (OMT – 2005)
Estima-se que sejam realizados cerca de 70 mil eventos do tipo congresso, com crescimento de 12% ao ano (ICCA – 2006)

Brasil
O setor fatura 37 bilhões de reais anuais (3,1% do PIB), que emprega quase três milhões de pessoas e recolhe 4,2 bilhões de reais em impostos com a realização de 320 mil eventos por ano.” Rui Carvalho, Convention Bureaux
Os eventos movimentam 79 milhões de pessoas, um percentual de 33,7% do turismo nacional (SEBRAE, 2008)

No mercado de eventos encontramos dois tipos de profissionais: os organizadores de eventos, que se constituem em poucas empresas privadas com larga experiência de mercado, e que se dedicam à organização geral dos eventos sob sua responsabilidade, prestando serviços altamente profissionais; e, planejadores de eventos, possuindo apenas noções básicas de organização e encarando o seu trabalho como um serviço de apoio, que, freqüentemente, não é a atividade mais importante de seu emprego.
O profissional de eventos, entre outras qualidades, deve ser seguro, gerando confiança para o cliente e para os funcionários; disciplinado, respeitando prazos, verbas, reuniões; ter flexibilidade, aceitando sugestões, adequando propostas, mudando etapas de trabalho; ter raciocínio rápido, entendendo a capacidade, os anseios e as expectativas dos clientes e funcionários; ter preparo físico, disposição e saúde; ser realista, percebendo os limites, as opções e saber usá-las sabiamente; ter paciência infinita, exercendo o autocontrole e a serenidade. (Britto & Fontes,2002).
As empresas organizadoras contratam em média 24,2 empregados fixos e 386,6 terceirizados. Considerando apenas o universo de 400 empresas e entidades que constam desta pesquisa, o número de empregos chega a 164.320 diretos e 492.960 terceirizados (um total de 657.280).

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