sexta-feira, 3 de maio de 2013

a alternativa ao USB


Ele é um verdadeiro "pop-star" no mundo da tecnologia. O arquiteto de plataformas Ajay Bhatt ficou conhecido principalmente após um comercial de TV em 2009.

No vídeo, um indiano apresentado como co-inventor do USB aparece como um ídolo enquanto seus fãs vão ao delírio; muito carismático, ele distribui autógrafos e dedica toda atenção aos seus adoradores. A campanha, por qualquer razão, escolheu um ator para personificar o engenheiro. Na vida real, Ajay é uma pessoa reservada e nem tão conhecida assim em público; mas o carisma é o mesmo. E nós tivemos a honra de conhecê-lo e saber um pouco mais sobre a história do USB.

"A necessidade é a mãe da invenção", diz Ajay. "Na época, eu ainda era novo na Intel e estávamos acostumados a trabalhar com vários computadores. Quando comecei a usar o PC como um usuário comum, achei muito difícil de usar as coisas. Por exemplo, conectar uma impressora: você tinha que abrir a caixa, conectar uma série de cabos, instalar o software... Era um processo muito longo. Então, achei que seria legal se existisse algo que você simplesmente conectasse e funcionasse (assim como uma tomada elétrica). E foi aí que tudo começou, no meu escritório, em casa".

O USB foi originalmente lançado em 1995; nascia então a primeira versão do protocolo "Universal Serial Bus". Como explicou Ajay, a ideia era mesmo acabar com as inúmeras interfaces externas existentes na época. Naquele tempo, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que, convenhamos, não era pra qualquer um. Já o USB é uma conexão do tipo "Plug and Play" – ou "Ligar e Usar" – e que permite a fácil conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

O próprio engenheiro considera sua criação como uma inovação que tornou o uso do PC muito mais intuitivo e promoveu também o uso de periféricos. "Hoje já existem tantos periféridos, e as pessoas estão fazendo coisas que nunca sequer imaginamos. Uma vez que nós criamos o padrão, o resto do mundo começou a inovar em cima".
Durante todo esse tempo, a conexão USB evoluiu. A princípio, a versão 1.0 oferecia velocidade de transmissão de até 12 megabits; ou seja, 12 milhões de bits por segundo. No ano 2000, o padrão 2.0 elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as máquinas mais modernas, como os Ultrabooks, passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5 gigabits por segundo.


2000, o padrão 2.0 elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as máquinas mais modernas passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5 gigabits por segundo.
 
Mas além do USB, nesse meio tempo surgiu a tecnologia Firewire, um tipo de conexão semelhante à USB. Desenvolvida pela Apple, o Firewire é uma interface serial para computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo. A primeira versão, o Firewire 400, oferecia velocidade de até 400 megabits por segundo e foi lançado muito antes do USB 2.0. Mais recentemente, o Firewire 800 ampliou essa velocidade para 800 megabits por segundo. O problema é que, ainda hoje, a maioria dos PCs não suporta o Firewire 800. É uma conexão que acabou mais comum nos Macs mesmo.
 
A última novidade nessa seara de conexões foi lançada em 2011: o Thunderbolt é capaz de enviar e receber dados por um único cabo. Ou seja, com dados sendo enviados e recebidos simultaneamente sem perda de velocidade nos dois sentidos.
 
O padrão Thunderbolt possui velocidade de até 10 gigabits por segundo. Isso na primeira versão da conexão, que já está presente em alguns Macs. Mas a segunda geração Thunderbolt já foi anunciada e vai dobrar essa velocidade, chegando a 20 gigabits de velocidade. Pela alta capacidade, a porta Thunderbolt é capaz de enviar vídeo, áudio e dados; tudo ao mesmo tempo. E mais, a porta Thunderbolt ainda alimenta periféricos com potência de 10 watts; o USB só é capaz de gerar metade dessa energia.
 
Para se ter uma ideia da capacidade da Thunderbolt, através dela é possível transferir um filme em HD completo (com cerca de 15 gigabytes) em menos de 30 segundos; ou ainda fazer o backup de um ano inteiro de música contínuo em MP3 em pouco mais de dez minutos. Para fechar, um dos aspectos mais interessantes da tecnologia, além da velocidade, é a capacidade de criar cadeias de até seis aparelhos interconectados através de uma única porta.
 
E você, já experimentou algo além do USB? O que acha que pode acontecer? Será que todas essas conexões vão conviver em harmonia daqui pra frente? Deixe sua opinião nos comentários logo abaixo do vídeo desta matéria. Aproveite a reveja a entrevista que fizemos com o inventor do USB; o cara é considerado um gênio da tecnologia. Clique no link logo abaixo deste vídeo e confira.

abrir a caixa, conectar uma série de cabos, instalar o software... Era um processo muito longo. Então, achei que seria legal se existisse algo que você simplesmente conectasse e funcionasse (assim como uma tomada elétrica). E foi aí que tudo começou, no meu escritório, em casa".

O USB foi originalmente lançado em 1995; nascia então a primeira versão do protocolo "Universal Serial Bus". Como explicou Ajay, a ideia era mesmo acabar com as inúmeras interfaces externas existentes na época. Naquele tempo, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que, convenhamos, não era pra qualquer um. Já o USB é uma conexão do tipo "Plug and Play" – ou "Ligar e Usar" – e que permite a fácil conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

O próprio engenheiro considera sua criação como uma inovação que tornou o uso do PC muito mais intuitivo e promoveu também o uso de periféricos. "Hoje já existem tantos periféridos, e as pessoas estão fazendo coisas que nunca sequer imaginamos. Uma vez que nós criamos o padrão, o resto do mundo começou a inovar em cima".
Durante todo esse tempo, a conexão USB evoluiu. A princípio, a versão 1.0 oferecia velocidade de transmissão de até 12 megabits; ou seja, 12 milhões de bits por segundo. No ano 2000, o padrão 2.0 elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as máquinas mais modernas, como os Ultrabooks, passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5 gigabits por segundo.

"Para fazer o USB 3.0 funcionar, simplesmente pegamos o mesmo conector e adicionamos alguns pinos; são quatro novos pinos que levam os sinais do USB 3.0. Os conectores funcionam com a mesma conexão, só que com quatro fios a mais, e podem chegar aos 5 Gigabits", explica.

Mas o indiano acredita que, sim, podemos ir ainda mais longe! Para ele a grande questão agora é: quando for mais rápido, será que ainda vamos querer fios e cabos? Ou vamos querer tudo wireless? Isso, só vamos descobrir no futuro.

Hoje, Ajay Bhatt trabalha na evolução dos Ultrabooks, a nova categoria de computadores portáteis que, assim como o USB, promete revolucionar o mundo da informática. "Acredito que os Ultrabooks vão dar início a uma nova era, com muitas tecnologias novas que as pessoas realmente desejam", concluiu.
icou conhecido principalmente após um comercial de TV em 2009.

No vídeo, um indiano apresentado como co-inventor do USB aparece como um ídolo enquanto seus fãs vão ao delírio; muito carismático, ele distribui autógrafos e dedica toda atenção aos seus adoradores. A campanha, por qualquer razão, escolheu um ator para personificar o engenheiro. Na vida real, Ajay é uma pessoa reservada e nem tão conhecida assim em público; mas o carisma é o mesmo. E nós tivemos a honra de conhecê-lo e saber um pouco mais sobre a história do USB.

"A necessidade é a mãe da invenção", diz Ajay. "Na época, eu ainda era novo na Intel e estávamos acostumados a trabalhar com vários computadores. Quando comecei a usar o PC como um usuário comum, achei muito difícil de usar as coisas. Por exemplo, conectar uma impressora: você tinha que abrir a caixa, conectar uma série de cabos, instalar o software... Era um processo muito longo. Então, achei que seria legal se existisse algo que você simplesmente conectasse e funcionasse (assim como uma tomada elétrica). E foi aí que tudo começou, no meu escritório, em casa".

O USB foi originalmente lançado em 1995; nascia então a primeira versão do protocolo "Universal Serial Bus". Como explicou Ajay, a ideia era mesmo acabar com as inúmeras interfaces externas existentes na época. Naquele tempo, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que, convenhamos, não era pra qualquer um. Já o USB é uma conexão do tipo "Plug and Play" – ou "Ligar e Usar" – e que permite a fácil conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.

O próprio engenheiro considera sua criação como uma inovação que tornou o uso do PC muito mais intuitivo e promoveu também o uso de periféricos. "Hoje já existem tantos periféridos, e as pessoas estão fazendo coisas que nunca sequer imaginamos. Uma vez que nós criamos o padrão, o resto do mundo começou a inovar em cima".
Durante todo esse tempo, a conexão USB evoluiu. A princípio, a versão 1.0 oferecia velocidade de transmissão de até 12 megabits; ou seja, 12 milhões de bits por segundo. No ano 2000, o padrão 2.0 elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as máquinas mais modernas, como os Ultrabooks, passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5 gigabits por segundo.

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/conheca-alternativas-ao-usb#|0|0|1|99


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